Por A revista britânica AutoExpress publicou uma matéria nesta semana sobre a estratégia que a Volkswagen deve adotar em relação ao Tiguan, que não deve ficar por mais de 10 anos no mercado como aconteceu na 1ª geração do carro. O periódico afirma que a montadora não quer mais manter ciclos de vida exageradamente longos para seus veículos, ficando mais ágil para acompanhar as mudanças da concorrência.
Com isso, a linha atual do Tiguan deve se aposentar em aproximadamente três anos e dar lugar à uma versão diferente do veículo a partir do ano de 2020. Por enquanto, ainda existem poucos detalhes do que pode ser esperado para essa nova família, mas fontes confirmaram para a revista que o Tiguan deve mudar bastante, especialmente em relação ao design de uma forma geral.
A revista entrevistou algumas pessoas, que não se identificaram e que trabalham na Volkswagen adiantaram algumas das alterações que podem ser feitas no veículo. O Tiguan da terceira linhagem passará a ter uma carroceria com estilo cupê e ganhará linhas gerais que devem ser muito mas esportivas do que as vistas hoje.
O para-brisa do carro deve ser mais inclinado, o teto também deve ficar mais baixo e os traços da carroceria ficarão mais curvilíneos. Mas as dimensões do carro, de uma forma geral, não devem ser alteradas. Capacidade como porta-malas e espaço para pernas dentro do carro devem ser inalterados, o que é uma boa notícia, uma vez que estas são características sempre muito elogiadas no veículo.
Em relação ao conjunto mecânico do carro, a plataforma MQB será atualizada e a gama de motores ganhará novas opções. Entre elas, destaque para a oferta de duas configurações híbridas do tipo plug-in com potências de 173 cv e 253 cv. Haverá também uma versão R com motor 2.0 TSI de 350 cv. No quesito equipamentos, a principal novidade será a oferta do sistema autônomo de direção nível 4 (o mais próximo possível da direção 100% autônoma).