A Geely, empresa chinesa que hoje é dona da Volvo, deve voltar a vender no mercado brasileiro no ano de 2018. Assim como essa, outras marcas devem começar a operar no Brasil no ano que vem, com o provável fim das restrições impostas pelo programa Inovar-Auto. A marca chinesa teve que encerrar sua participação no Brasil no ano de 2016, depois de ficar apenas dois anos e ter 1 mil unidades vendidas.

Geely deve voltar a vender carros no Brasil

As afirmações são de Michael Gao, diretor comercial da Geely na América Latina. Em recente entrevista concedida para imprensa, o executivo afirmou que a empresa está visando ampliar sua participação nas vendas da América Latina, mas também afirma que este momento é a hora de agir com segurança.

Um dos principais condicionantes para o retorno da marca da China para o mercado brasileiro é justamente a retirada da cobrança maior do IPI que está sendo aplicada para determinadas empresas.

O momento da Geely, globalmente, é excelente. A empresa se sagrou como a que mais cresce no mundo atualmente, com avanço de 84% nos emplacamentos no 1º semestre deste ano de 2017. Os dados são da consultoria focus2move. Somente no ano passado as vendas registraram aumento de 50%, resultado especialmente pelos novos modelos e pelo prestígio de ser a atual dona da Lotus e da sueca Volvo.

Geely deve voltar a vender carros no Brasil.

Caso a empresa realmente retorne a operar no mercado brasileiro, a expectativa é que a empresa comece a apostar alto nas vendas de carros modelo SUVs. Anteriormente a empresa lançou modelos dentro do segmento de compactos (GC2) e sedãs (EC7). Se os lançamentos que estão acontecendo na Argentina podem ser tidos como pista do que está por vir poderemos ter o crossover Emgrand GS.

Outro modelo que também pode chegar ao mercado brasileiro é o Emgrand X7 Sport, veículo que conta com mais características de SUV e que conta com motor 2.0, de 141 cv, ou 2.4, de 162 cv, com tração nas 4 rodas na versão topo de linha.

Como nada indica que a Geely vá instalar uma planta em território brasileiro, os carros podem chegar ao Brasil através do Uruguai, onde a companhia conta com uma parceria para montar os veículos que chegam desmontados da China.