Um estudo feito com base em dados coletados na Noruega, e que recentemente foi publicado pelo jornal The Guadian, revela que os carros elétricos acabam apresentando um risco menor de pegarem foco em relação aos modelos considerados como tradicional e que são movidos à combustão.
Os dados foram coletados na Noruega pois este é atualmente o país que possui maior quantidade de veículos elétricos circulando em relação a quantidade de pessoas que moram no local. De acordo com o órgão oficial que cuida de emergências e segurança social, há entre quatro a cinco vezes mais casos de incêndios envolvendo automóveis a gasolina e diesel do que carros elétricos.
Os dados que foram consolidados e divulgados revelam que ao longo de todo o ano de 2022 foram registrados 3,8 incêndios por 100.000 carros elétricos ou híbridos contra 68 incêndios por 100.000 carros a combustão. No entanto, estes últimos números incluem incêndios criminoso (o que pode influenciar na comparação).
“Todos os dados mostram que os elétricos têm muito, muito menos probabilidade de pegar fogo do que os seus equivalentes a gasolina”, disse Colin Walker, chefe de transportes da Energy and Climate Intelligence Unit. “Os muitos, muitos incêndios que ocorrem em carros a gasolina ou diesel simplesmente não são relatados", completou.
O estudo também indica que, conforme os modelos de carros elétricos foram amadurecendo no mercado, ao mesmo tempo que passaram a fornecer mais dados, maiores evidências surgem afirmando que não existe nada que indique que sejam mais susceptíveis a incêndios. Na verdade, relata a análise, os veículos movidos a combustão é que podem ser mais propensos a pegar fogo.