Por A Honda revelou por completo a 11ª geração do Civic, um dos seus modelos mais populares em diversos mercados ao redor do mundo, especialmente no Brasil. O carro deve começar a ser vendido nos Estados Unidos ainda neste ano, mas não tem uma data confirmada para chegar ao Brasil.
Em relação ao design do carro, muitos dos novos elementos foram inspirados diretamente no Accord, especialmente o para-choque dianteiro, nas áreas dos faróis de neblina e também da grade. Já na parte de trás o novo Civic ganha um pouco mais de personalidade, com as lanternas verticais alongadas que acompanham a parte central da tampa do porta-malas.
A cabine seguiu a tendência que já havia sido apresentada pela montadora, tornando o interior do carro mais simples. A nova geração do carro elimina boa parte dos botões físicos, o que acaba remetendo às primeiras gerações do carro. Os únicos botões que foram mantidos foram os de ar-condicionado, pisca-alerta, na lateral da central multimídia e o do freio de mão eletrônico. Todas as demais funções foram para multimídia, agora como uma tela flutuante de de 7” (versões LX, Sport e EX) a 9” (versão Touring), ambas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
A tecnologia ganhou mais destaque. Além da tela de infotainment, o modelo também conta agora com um painel de instrumentos digital, com telas entre 7 e 10,2 polegadas. A tela é totalmente digital e personalizada pelo motorista. O carro conta ainda com um carregador wireless para smartpthones.
O carro também está sendo oferecido com o pacote Sensing, que conta com câmera frontal e oito radares para detecção de pedestres, ciclistas e outros carros, para melhorar a funcionalidade da frenagem autônoma de emergência. Isso também ajuda no controle de cruzeiro adaptativo e na assistente de permanência em faixa.
Em relação ao conjunto mecânico, o modelo não muda muito nas versões que serão vendidas nos Estados Unidos. As versões LX e Sport contam com motor 2.0 aspirado de 160 cv. Já as variantes EX e Touring contam com o motor 1.5 turbo de quatro cilindros, com variação da abertura das válvulas de escape e melhoria no fluxo do escape para o turbo.
Por enquanto, a montadora ainda não se pronunciou sobre o lançamento do carro no Brasil. Existe a possibilidade do modelo não ser mais produzido nacionalmente e vir importado do Canadá.